As turmas de 7º ano participaram, nesta semana, da “Tarde Histórica”, com a professora Raquel Barroso. Experiências sensoriais, investigativas e lúdicas integraram o projeto, cujo tema é o Brasil Colônia, que foi assunto das aulas de História neste semestre.

A primeira atividade despertou a curiosidade das equipes para identificar diferentes especiarias, que nos tempos coloniais eram artigos de luxo. Tanto que os portugueses começaram a buscar novas rotas marítimas para o comércio destes temperos aromáticos e saborosos.

A segunda atividade foi a observação do Pau-brasil, árvore que deu nome ao país. Na escola, o grupo observou duas árvores desta espécie, uma que fica na pracinha e outra no gramado ao lado da piscina. A turma verificou se estas árvores possuem, de fato, as características estudadas.

Em seguida, os estudantes fizeram um passeio até a Praça Dr. Lídio, no Centro, onde estão outras duas árvores de Pau-brasil, plantadas recentemente. Lá, entre as duas árvores, experimentaram o caldo-de-cana, bebida feita da cana de açúcar, segundo produto explorado pelos portugueses na colônia.

A terceira atividade foi artística. Os alunos observaram algumas obras do pintor alemão Johann Moritz Rugendas, que viveu muitos anos no Brasil e retratou as paisagens e o povo brasileiros da primeira metade do século XIX.

Além do pau-brasil, do açúcar e da atividade mineradora, o Brasil colonial também tinha produção de algodão e tabaco, ambos voltados para a exportação. Na quarta atividade do projeto, os estudantes, de olhos vendados, identificaram, pelo tato, cada um destes produtos.

Por fim, a tarde histórica terminou com um piquenique no campo da escola. A professora explicou que, no Brasil colonial, era um hábito de ricos ou pobres comer agachado ou acocorado ao chão, usando somente as mãos. Apenas no século XIX as pessoas teriam passado a comer usando talheres, como observou Raquel.